Bolinha na garganta, pode ser sintoma de câncer de garganta?
- daniellezanandre
- 26 de nov. de 2024
- 2 min de leitura
Diante do espelho, ao abrir a boca, você consegue ver uma bolinha na região da garganta. Será que é algo grave? Nódulos nessa região podem ser benignos, mas, por outro lado, há risco de ser um sintoma de câncer de garganta.

Nessa situação, o mais indicado é buscar a avaliação de um cirurgião de cabeça e pescoço ou de um otorrinolaringologista para ter um diagnóstico assertivo sobre esse quadro. Caso seja um câncer, quanto mais cedo for diagnosticado e iniciado o tratamento, maiores são as chances de cura.
Tumores malignos localizados na garganta recebem o nome de câncer de orofaringe. Essa região inclui a base da língua, o palato mole, a úvula (sininho da garganta), as amígdalas, os pilares amigdalianos, as paredes laterais e posteriores da garganta.
Quais são os sinais do câncer de garganta?
Entre os principais sinais de alerta para câncer de orofaringe estão:
- dificuldade para engolir 
- engasgos frequentes 
- presença de lesões esbranquiçadas ou avermelhadas no interior da boca e nas amígdalas por mais de três semanas 
- ínguas no pescoço persistentes, também por período superior a três semanas; 
- tosse frequente; 
- alterações na voz, como rouquidão por exemplo 
- dor de ouvido 
- perda de peso 
- dificuldade para respirar 
Esses sintomas não são exclusivos do câncer de garganta. Ao contrário, podem indicar uma doença benigna, mas somente um médico poderá confirmar ou excluir o diagnóstico.
Mas por que o câncer de garganta se desenvolve?
Há fatores que aumentam o risco de desenvolver câncer de orofaringe e você pode evitá-los. Um deles é o tabagismo. Todas as formas de consumo de tabaco (cigarro, charuto, cachimbo, narguilé, entre outras) levam substâncias tóxicas para a garganta, aumentando o risco de desenvolver câncer. Se além de fumar, a pessoa ingerir bebida alcoólica, o risco é maior ainda.
O câncer de orofaringe também está relacionado à infecção pelo HPV (papilomavírus humano) cuja transmissão pode ocorrer por meio da prática sexual sem proteção, em especial sexo oral. Nesse aspecto, é fundamental aderir sempre ao uso de preservativo durante a prática sexual e tomar a vacina contra o vírus HPV.
O imunizante está disponível no Sistema Único de Saúde (SUS) e em clínicas particulares. No caso do SUS, a vacina está acessível a meninas e meninos de 9 a 14 anos; pessoas transplantadas; pacientes oncológicos em uso de quimioterapia e radioterapia; pessoas vivendo com HIV/Aids; e vítimas de violência sexual.





