Um dos tratamentos complementares para o câncer de tireoide é a iodoterapia.

Geralmente, quando é necessário tratar o câncer de tireoide com uma cirurgia para a retirada do tumor, a glândula tireoide também precisa ser removida de forma parcial ou total.
Quando é feita a tireoidectomia total, a iodoterapia, na algumas vezes, precisa ser realizada porque ela tem a função de eliminar eventuais células cancerígenas remanescentes, reduzindo o risco de o câncer voltar.
Como funciona a Iodoterapia?
O tratamento consiste na administração de doses de iodo radioativo (I-131) por via oral ao paciente. Pode ser por cápsula ou líquido.
Durante o tratamento, que leva cerca de 2 a 3 dias, o paciente pode precisar ficar internado em um quarto especial, em isolamento, até eliminar do organismo toda substância radioativa para que não haja a contaminação do ambiente e de outras
pessoas.
O iodo radioativo ao ser ingerido, é absorvido por células tireoideanas normais e também é captado pelas células cancerígenas, ou seja, a iodoterapia age onde é necessário, preservando outras células saudáveis do organismo.
Não são todos os casos que há indicação para esse tratamento. A iodoterapia é indicada principalmente para o câncer de tireoide dos tipos tumores bem-diferenciados (carcinomas foliculares e papilíferos), mas também são levados em consideração outros fatores, como por exemplo o tipo histológico mais agressivo, a existência de múltiplos focos de doença na tireoide, a presença de metástases linfonodais e o comprometimento de estruturas vizinhas à tireoide.