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Novas tecnologias para o tratamento do câncer de tireoide

O câncer de tireoide é um dos mais incidentes no Brasil, principalmente entre as mulheres: são mais de 16 mil novos casos registrados por ano, dos quais 14 mil apenas no sexo feminino, segundo o Instituto Nacional de Câncer (INCA).


câncer de tireoide

A retirada desse tumor costuma ser bem-sucedida, pois a grande maioria dos pacientes deixam de ter resquícios da doença após o tratamento, principalmente quando é diagnosticado nos estágios iniciais. Como a maioria dos procedimentos são cirúrgicos, ao se remover o câncer, a glândula também é retirada, o que pode causar um efeito colateral ao paciente: a necessidade de fazer, para o resto da vida, a reposição dos hormônios que eram produzidos pela tireoide.


Porém, esse cenário está em processo de mudança nos últimos anos. Novas indicações e tecnologias para o tratamento do câncer de tireoide buscam a preservação dos tecidos da glândula, assim como uma eficácia maior se a doença estiver em um estágio avançado.


Novidades na técnica e na tecnologia


A abordagem cirúrgica mudou em relação ao câncer de tireoide. Há uma tendência, nos casos iniciais, da realização apenas da retirada de metade da tireoide. Outro exemplo é evitar a cicatriz no pescoço decorrente da cirurgia, com a opção de acessar à glândula pela boca, por meio do procedimento chamado tireoidectomia endoscópica, que também pode ser realizado por cirurgia robótica. No entanto, esse procedimento já utilizado há alguns anos está momentaneamente indisponível no Brasil por recomendação do Conselho Federal de Medicina.


Nas últimas décadas, novas tecnologias, como o sistema de monitoramento de nervos permite realizar a cirurgia de forma mais segura e já faz praticamente parte da rotina. Além disso, equipamentos mais modernos também auxiliam na eficácia do procedimento. Entre eles, um sistema de fluorescência intraoperatóriaa, que auxilia a identificar as paratireoides e preservá-las que, brevemente, poderá também ser incorporado.


Para além da cirurgia, uma novidade no tratamento do câncer de tireoide é o uso de termoablação para a destruição dos tumores. Essa técnica permite que o tratamento seja feito sem a necessidade de cortes no pescoço ou de internação do paciente, mas é indicado somente para tumores no estágio inicial, com no máximo 1,5 centímetros de tamanho, que estejam distantes da face posterior da glândula, além de outros fatores.


No entanto, a experiência ainda é limitada e resultados em longo prazo não são conhecidos, por isso é necessária muita cautela ao indicar esse tipo de procedimento.


O procedimento é feito principalmente por radiofrequência ou por micro-ondas. A vantagem da termoablação é a preservação da glândula, o que evita a necessidade da reposição hormonal, com a mesma eficácia do que a cirurgia convencional. Mas, enfatizamos, a experiência ainda é muito limitada e os resultados em longo prazo são desconhecidos e, por isso, não pode ser tomada como conduta padrão, mas como conduta de exceção para casos que não possam ser operados ou que não sejam candidatos a protocolos de vigilância ativa.


Novidades no tratamento do câncer de tireoide mais avançado


Caso a detecção da doença seja feita em um estágio mais agressivo, o prognóstico e as opções de tratamento são diferentes. Mesmo nesses casos, há novas alternativas a serem utilizadas.


Tratamentos sistêmicos como a quimioterapia, drogas-alvo e imunoterapia também passaram a ser empregados para casos em que o câncer tenha se espalhado para além da tireoide (seja envolvendo estruturas próximas a glândula como laringe e traquéia, ou ainda em outros tecidos e órgãos à distância), em uma etapa chamada de metástase.


Esses tratamentos passam a ser uma alternativa para combater essas células tumorais, podendo reduzir as lesões, tornando-as operáveis, o que é muito importante, pois a cirurgia segue como a principal forma de tratar o tumor primário.

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