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Cirurgia para tratamento do câncer de cabeça e pescoço em pacientes com diabetes: quais os riscos?

Apesar da diabetes não estar diretamente associada a um risco maior de desenvolvimento do câncer de cabeça e pescoço, o paciente que tem as duas doenças deve ter ainda mais cuidado. Um exemplo é justamente quando há a necessidade de passar por um tratamento cirúrgico para a remoção do tumor: a diabetes pode representar um maior risco de complicações clínicas durante o procedimento.




Isso, claro, se a diabetes não estiver sob controle.


Essa condição crônica (ou seja, que a pessoa terá para o resto da vida) ocorre quando o corpo não produz mais insulina ou não tem esse hormônio agindo da forma correta. A insulina é a responsável pelo transporte do açúcar do sangue para as células do corpo para ser utilizada como energia. Quando essa função não está normalizada, pode haver uma alta concentração de açúcar no sangue e ocasionar problemas cardiovasculares, nos rins e na visão.


Quando o paciente com câncer de cabeça e pescoço tiver que ser submetido a uma cirurgia, é fundamental estar com a diabetes controlada, para justamente não aumentar o risco de complicações após a cirurgia.


Um dos riscos que pode ocorrer é o risco cardíaco, pois pacientes diabéticos apresentam mais chances de infartos, por exemplo. Também pode ser comum surgir algum efeito adverso, como hematomas, além de problemas com cicatrização.


Outro fator importante que merece atenção e é avaliar o risco de infecções, pois esse quadro pode provocar descontrole da glicemia - e prejudicar o quadro de saúde do paciente.

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