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Sintomas que podem indicar um câncer de glândulas salivares

O câncer nas glândulas salivares significa um crescimento acelerado de células anormais (porque sofreram uma alteração genética) que formaram uma massa tumoral nessa parte do corpo. Esse tumor é raro de aparecer nas glândulas salivares, tanto tumores benignos como malignos, precisam ser tratados.


Começar o tratamento do câncer das glândulas salivares em seus estágios iniciais pode garantir maiores chances de cura do paciente. Por isso é importante ficar atento aos sinais de um possível tumor nas glândulas salivares e, caso venha a ter a doença, aumentar a possibilidade de que ela seja diagnosticada precocemente.



Quais são os sinais mais comuns do câncer nas glândulas salivares


Os sintomas do câncer nas glândulas salivares podem variar de acordo com o paciente e depende também da localização do tumor. Entre os mais comuns estão:


• Nódulo ou inchaço na boca – principalmente no palato (céu da boca). Algumas pessoas sequer irão sentir dores com esse nódulo. Pode se formar também no lado da face adiante das orelhas (parótida) ou no pescoço. Podem ainda secundariamente comprometer gânglios linfáticos do pescoço (metástase). Se ele aumenta e reduz de tamanho, pode não ser um câncer, que geralmente vai tornando o nódulo cada vez maior;


• Dor no rosto – desconforto que nunca some pode ser um sintoma da doença;


• Dificuldades para abrir a boca – se o tumor atingir a musculatura mastigadora ou a mandíbula, pode causar dores ao abrir e fechar a boca. Pode ainda dificultar a abertura da boca; essa condição, chamada trismo, é também associada a outras doenças;


• Mais raramente pode acontecer dificuldades para engolir – traz uma dor ou a sensação de queimação no pescoço ao se alimentar. Outro indício é a sensação de haver comida presa na garganta.



Entenda o que são as glândulas salivares e outros possíveis sintomas ligados a um câncer


O nome no plural das glândulas salivares significa que, sim, existe mais de um tipo de glândula. E cada uma pode ter sintomas específicos que também podem representar a aparição de um câncer – no entanto, os sinais listados acimas são os mais comuns.


As glândulas salivares são separadas em dois principais tipos: as maiores e as menores. Novamente a nomenclatura já nos dá um caminho: as menores são bem pequenas, com centenas de tipos espalhados pela cabeça (em partes como palato, língua, no interior das bochechas, nariz e laringe).


Os casos de tumores nas glândulas salivares menores são mais raros. Caso ocorra, os sinais mais relacionados são o surgimento de um nódulo na região submucosa, que não causa úlcera e nem dores no início. Os sintomas desses tumores vão depender da localização, do seu tipo e se está invadindo alguma estrutura próxima.


É nas glândulas salivares maiores que deve se ter mais atenção. Elas são divididas em três partes: parótidas, submandibulares e sublinguais. Cerca de 70% dos casos de tumores nas glândulas salivares ocorrem nas parótidas, a principal produtora de saliva, localizadas abaixo e a frente das orelhas. Quando as parótidas são afetadas por um tumor, na maioria das vezes são benignos, mas podem também ser um câncer e manifestar sinais como:


  • Dor, perda sensorial ou dificuldade para abrir a boca (trismo);

  • Aumento rápido do inchaço ou nódulo;

  • Fraqueza do nervo facial (levando a perda de movimentos do mesmo lado da face);

  • Aumento do linfonodo cervical.


Já as glândulas submandibulares estão na parte interna e logo abaixo da mandíbula e secretam a saliva sob a língua. Cerca de 15% dos tumores aparecem nessa glândula – e na metade dos casos, são malignos. Fique atento a sinais do câncer na glândula submandibular como:


  • Paralisia facial na parte inferior;

  • Nódulos cervicais aumentados (que aparecem na parte de trás do pescoço), que geralmente não causa dor – e se houver uma sensação de dolorido, pode ser parecido com uma inflamação no local.


O local mais raro de surgimento de tumores nas glândulas salivares maiores são nas sublinguais, que ficam abaixo do assoalho da boca (parte de baixo da língua) e de cada lado da língua. Caso um câncer apareça na glândula sublingual, a doença pode se manifestar com um nódulo no assoalho da boca.



Encontrei um sinal de câncer nas glândulas salivares, significa que tenho a doença?


Não. Os sintomas do câncer nas glândulas salivares podem ser indicativos de outra doença, por isso é importante que, caso encontre algum desses sinais, marque uma consulta médica e veja a opinião de um especialista. Diante de exames clínicos, de imagem e, em última instância, de uma biópsia (geralmente por punção com agulha fina), será averiguado se o caso é de um câncer ou não.



Na busca por sinais de um câncer nas glândulas salivares, fique atento aos sintomas de tumores na boca


Para fazer uma avaliação de possíveis sintomas causados por tumores ou outras doenças nas glândulas salivares, será necessário, obviamente, olhar por dentro da boca.


Por isso, fique ligado a sinais que possam ser um indicativo de um câncer na boca (chamado também de câncer na cavidade oral):


• Mancha esbranquiçada, parecida com uma afta e que persiste há muito tempo – chamada de leucoplasia • Mancha vermelha persistente, que pode algumas vezes até sangrar ao encostada – chamada de eritroplasia; • Ferida que não cicatriza após mais de 15 dias; • Perda inesperada de dentes – ou se eles amolecerem; • Nódulo no pescoço; • Massa ou nódulo na língua, nas gengivas ou no rosto; • Dificuldade para mexer a língua, mastigar ou engolir alimentos; • Mau hálito constante.


Visita ao dentista pode auxiliar a identificar os sinais de um câncer


Tanto os sinais de um câncer nas glândulas salivares ou na boca podem ser percebidos durante uma consulta de rotina no dentista.


Como a consulta com esse profissional deve ser feita periodicamente por causa de sua higiene bucal, aproveite para solicitar uma inspeção criteriosa da boca, para que se possa avaliar além dos dentes, as mucosas da cavidade oral, como a borda e o ventre da língua, o assoalho da boca (que fica abaixo da língua), a jugal (região interna das bochechas), as gengivas (como a vestibular ou lingual) e o palato.

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