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A importância da equipe multidisciplinar para o sucesso do tratamento do câncer

O tratamento do câncer exige foco não somente na cura, mas também uma atenção voltada para a qualidade de vida do paciente, com o objetivo de amenizar possíveis sintomas e efeitos adversos, considerando toda a jornada, desde o diagnóstico até a reabilitação


Por isso, é fundamental a atuação da equipe multidisciplinar trazendo em uma visão global sobre o paciente. Trata-se de um grupo composto por profissionais de diversas especialidades para acompanhar, tratar, apoiar e responder quaisquer dúvidas que o paciente tiver durante e após o tratamento.



O que significa ter uma equipe multidisciplinar no tratamento do câncer


A equipe multidisciplinar na oncologia conta com a atuação integrada de diferentes profissionais para tratar o câncer da forma mais eficiente e com atenção ao quadro de saúde do paciente.


A ideia de equipe multidisciplinar surgiu durante os anos 80 na oncologia. O objetivo é lidar com sintomas da doença e possíveis reações adversas causadas pela quimioterapia, radioterapia ou cirurgia.


Com a adoção desse modelo de multidisciplinaridade, houve uma melhora acentuada na qualidade de vida do paciente e redução de efeitos adversos - o que também facilita para que o paciente aceite e prossiga com os tratamentos necessários para combater o câncer. Como há o medo de ter, por exemplo, um mal-estar após uma sessão de quimioterapia, hoje há profissionais que auxiliam o paciente para que esse efeito seja amenizado.


Como há o medo de ter, por exemplo, um mal-estar após uma sessão de quimioterapia, hoje há profissionais que auxiliam o paciente para que esse efeito seja amenizado.



Conheça os especialistas presentes na equipe multidisciplinar


Médico - responsável pela definição e pela conduta do tratamento do câncer. Atua desde o diagnóstico até o final da reabilitação do paciente. No caso do câncer de cabeça e pescoço, esse médico pode ser um cirurgião oncológico de cabeça e pescoço, um radioterapeuta ou um oncologista clínico - ou mais que um especialista pode estar envolvido, a depender de quais tratamentos o paciente irá passar.


Enfermeiro - essencial na equipe multidisciplinar, a enfermagem busca dar suporte ao paciente durante todo o processo de diagnóstico e tratamento. Atua na assistência durante a realização de exames diagnósticos e procedimentos terapêuticos; e com cuidados gerais dentro do centro cirúrgico e nos pós-operatório. A enfermagem também é importante como uma rede de apoio emocional e de orientações para pacientes e familiares e na gestão de protocolos e processos assistenciais. Clique aqui e saiba mais.


Dentista/estomatologista - pode atuar na prevenção e no diagnóstico precoce da doença. Durante as consultas periódicas com um dentista, o profissional pode inspecionar a região da boca em busca de sinais suspeitos, além de sempre orientar o paciente para evitar fatores de risco como tabagismo. Durante o tratamento do câncer de cabeça e pescoço, esse profissional pode também atuar no acompanhamento e manutenção da saúde da cavidade oral em casos de possíveis efeitos decorrentes da radioterapia e quimioterapia. Clique aqui e saiba mais.


Fisioterapeuta - muito importante para auxiliar na reabilitação de movimentos, atenuar dores e ajudar o paciente a retomar as atividades diárias que costumava fazer. O fisioterapeuta atua junto ao paciente antes mesmo do tratamento, com informações sobre possíveis complicações e sequelas e como será sua participação nesse momento de reabilitação. Esse trabalho prévio também é importante para pacientes que já possuem alguma limitação respiratória ou motora antes de uma cirurgia. Saiba mais sobre sua atuação aqui.


Fonoaudiólogo - fundamental para o tratamento e reabilitação de funções como fonação (produção de voz), dicção (articulação dos sons) e deglutição (ato de engolir alimentos), que são ligadas aos órgãos que compõem a região da cabeça e pescoço. O fonoaudiólogo atua para maximizar as funções das estruturas da cabeça e pescoço, desde casos de uma ressecção de parte da língua até com pacientes que retiram a laringe e perdem a voz – possível de recuperar pela fonoaudiologia com técnicas como a voz esofágica. Clique aqui e saiba mais.


Nutricionista - atua desde a reabilitação nutricional até para amenizar sintomas relacionados à alimentação, como boca seca, alteração de paladar e dificuldades para engolir. O paciente com câncer de cabeça e pescoço pode perder muito peso durante o tratamento, portanto, o nutricionista o acompanha para reabilitá-lo com base em uma alimentação saudável, equilibrada e rica em proteínas, além da repor a necessidade de carboidratos para estimular a formação de massa muscular perdida no período. Veja como funciona sua atuação aqui.


Psicólogo/Psiquiatra - falar sobre saúde mental após o diagnóstico do câncer é importante, mas pode ser difícil. Medos e apreensões sobre a doença são comuns e, por isso, o paciente oncológico pode precisar do apoio de profissionais especializados, como o psicólogo (para falar sobre os conflitos psicológicos e abordá-los) e o psiquiatra (que buscará o tratamento de doenças mentais, como depressão e ansiedade, que podem ocorrer durante o processo, e poderá receitar medicamentos específicos). Entenda a importância de abordar a saúde mental durante o tratamento.

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